sábado, 1 de dezembro de 2007

A materialização do voto eletronico.

Considero animadora a aprovação, em uma sub-comissão da CCJ (comissão de constituição e justica da câmara), da impressão do voto eletrônico. A implementação deste recurso foi arduamente defendida por Lionel Brizola, o que levou a impressão do voto a ser chamada de "folhinha do Brizola".
Tal como implementada atualmente, a votação eletrônica não é completamente auditável. Não dá pra fazer recontagem dos votos por exemplo. Não dá pra saber se existem fraudes ou bugs no software. Apesar de ser muito prático e rápido, o sistema de votação secreta constitui um dos elos mais fracos do processo eleitoral.
A forma de resolver este problema é surpreendetemente simples. Bastaria que uma vez confirmado o voto pelo leitor, este fosse impresso em uma pequena folha. Esta folha seria exibida ao eleitor, que aprovaria ou não a informação impressa. O nome do eleitor não seria impresso na folhinha. Caso aprovado, a folhinha vai pra urna lacrada.
Assim, a recontagem dos votos seria então possível e a segurança contra fraudes também aumentaria devido à agregação de um patamar adicional de complexidade ao sistema.

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