quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sobre as Bolsas e Cassinos

Reproduzo aqui o post interessantíssimo do Blog do Mino a respeito das bolsas de valores e cassinos. Vale a pena refletir um instante a respeito. Boa leitura!

Cassinos e bolsas têm de ficar em lugares distantes

Santas palavras de um grande jurista italiano, Guido Rossi, o mesmo que comandou no ano passado a investigação sobre o escândalo do futebol e a delegação ao Mundial da Alemanha. Professor de Direito na Universidade de Milão, Rossi diz: “Quando a acumulação do capital em um país se torna o subproduto da atividade de um cassino, as coisas caminham mal. Eis a razão porque é do entendimento geral que os cassinos, a bem do interesse público, têm de ser caros e mantidos em lugares de difícil acesso. O mesmo deveria valer para as bolsas”. Rossi refere-se à situação do seu país, mas essas observações servem para o mundo globalizado in totum. E nem se diga como soam corretas em termos de Brasil.

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Bem, este que vos escreve não sabe precisar, agora, se existe, ou se seria possível encontrar, alguma diferença entre os cassinos e as bolsas de valores. Em ambos os locais dinheiro gera dinheiro. A metabolização do capital ocorre às custas da proliferação das mazelas da sociedade em geral. Aposta-se na queda de moedas e grandes empresas, pratica-se a reabilitação de recursos financeiros ilegais, (lavagem de dinheiro)... a lista de atrocidades é interminável. Os rumos de paises, pessoas e instituições são decididos no calor das apostas. Como se fosse um jogo infensivo.

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Alguns defenderão o funcionamento dos cassinos, desde que o governo cobre impostos e fiscalize as atividades. Ingênuos. Seria como cobrar imposto do jogo de bicho, legitimando a cadeia de crimes que começa com a aposta do jogador.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.